Nascida entre guerras, a arte de Monet nunca se deixou abalar pelos horrores sociais que abalaram o mundo. Em um período de sombras, demonstrou que a luz e sensibilidade podem existir e se expandir para além das telas.
Torna-se quase um consenso que somos frutos, mesmo que fragmentados, da realidade em que estamos inseridos. Juntamente com os filtros psicológicos, sintetizamos em nosso subconsciente o que é visto, ouvido, escrito e falado .
Todavia, há artistas, seres excepcionais, que burlam tal sistemática.
Uma das súmulas de tal raciocínio é Oscar-Claude Monet, um dos fundadores do Impressionismo.
Nascido em 1840, em Paris, desde cedo demonstrou seu talento, vendendo, desde os 15 anos caricaturas, para complementar seu sustento.
De origem humilde, foi apresentado ao mundo das artes por sua tia, Marie-Jeanne.
Sua vida foi marcada por períodos de conflito, tendo vivido entre as guerras Franco-Prussiana( 1870 – 1871) e a Primeira Grande Guerra (1914 -1918).
Mesmo tendo perdido a esposa e o filho, falecidos em 1911 e 1914, Monet jamais deixou que o caos exterior penetrasse em suas pinturas. Sendo marcadas por cores vibrantes, pinceladas soltas e foco na natureza.
Considerado “pai do Impressionismo” -movimento artístico que buscava capturar a impressão subjetiva do momento e da luz – foi e ainda é uma grande influência para seus contemporâneos.
Suas obras mais famosas são: “Mulher com sombrinha”, “Jardim em Sainte-Adresse” e “A lagoa de lírios d’água ” contemplada na matéria.