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Mácula

Decidi libertar-me do ódio,
Da raiva enraizada
E de tudo o que me envenena.
Decidi ouvir os pássaros cantarem,
Rir nas madrugadas,
Desprender da alma tudo o que me faz mal.

Livre sou,
Não há mais cadeias que me prendam
Na candeia viva
Que é meu espírito.

Não lhe odeio,
Somente vá,
No fugaz rio corrente
Que é a vida.

Vá, vá, vá para novos caminhos
Que seguirei os meus,
Até onde meus sonhos me levarem
Na sinuosa autoestrada
Que é a vida.

Redescobri que me amo,
De uma maneira incondicional.
Sou bela, jovem e hábil
E já não há máculas em meu coração.
Tudo é paz,
E que assim seja!

Que adjetivos nunca lhe faltem,
Oh, mestra mãe!

Caroline Franciele

Caroline Franciele é uma alma apaixonada que transforma emoções em versos. Inspirada pelo amor, pela natureza e pelos mistérios da alma humana, suas palavras dançam entre a melancolia e a esperança. Com um estilo envolvente e sensível, ela escreve sobre encontros e despedidas, sonhos e saudades, capturando a essência do romantismo em cada estrofe. Seus poemas são um convite para sentir profundamente, reviver memórias e se perder na beleza das palavras. ✨📖💖

Respostas de 2

  1. Olá, Caroline,
    Com a bela poética que te caracteriza,
    o contexto desse poema remete à
    necessária mudança de atitudes quando
    o relacionamento amorável é quase
    sempre permeado por máculas.
    Meus sinceros parabéns e um terno abraço.

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