Decidi libertar-me do ódio,
Da raiva enraizada
E de tudo o que me envenena.
Decidi ouvir os pássaros cantarem,
Rir nas madrugadas,
Desprender da alma tudo o que me faz mal.
Livre sou,
Não há mais cadeias que me prendam
Na candeia viva
Que é meu espírito.
Não lhe odeio,
Somente vá,
No fugaz rio corrente
Que é a vida.
Vá, vá, vá para novos caminhos
Que seguirei os meus,
Até onde meus sonhos me levarem
Na sinuosa autoestrada
Que é a vida.
Redescobri que me amo,
De uma maneira incondicional.
Sou bela, jovem e hábil
E já não há máculas em meu coração.
Tudo é paz,
E que assim seja!
Que adjetivos nunca lhe faltem,
Oh, mestra mãe!
Respostas de 2
Olá, Caroline,
Com a bela poética que te caracteriza,
o contexto desse poema remete à
necessária mudança de atitudes quando
o relacionamento amorável é quase
sempre permeado por máculas.
Meus sinceros parabéns e um terno abraço.
Maravilhoso