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Manto Escarlate

Minha alma pulsa em lapsos
De um fervilhar sem fim.
Rios correrão em mim
Até que, novamente, toque teus lábios.


Com os dias nublados correndo,
A melancolia aumenta
E, em minha alma, fomenta
Uma forma em tormento.


Não há luz que ilumine
Os versos do destino.
Canto um fúnebre hino
Até que a noite termine.

Fujo de minha razão,
Como onda em galhardia. Cubro-me de covardia. Perante tão vil evasão.

É o gorgolejo Do meu febril arremate, E, antes que tal desventura me mate, Inebrio-me com tal gracejo.

Como a asa perdida de um serafim, Pulsando no onírico, Ante meu eu-lírico, Que não cabe mais em mim. E tudo isso… por uma caneta!

Caroline Franciele

Caroline Franciele é uma alma apaixonada que transforma emoções em versos. Inspirada pelo amor, pela natureza e pelos mistérios da alma humana, suas palavras dançam entre a melancolia e a esperança. Com um estilo envolvente e sensível, ela escreve sobre encontros e despedidas, sonhos e saudades, capturando a essência do romantismo em cada estrofe. Seus poemas são um convite para sentir profundamente, reviver memórias e se perder na beleza das palavras. ✨📖💖

Uma resposta

  1. Nobre Caroline,
    Tua poesia é como um sopro de alma derramado em tinta, tão intensamente bela que pulsa entre os silêncios e os tormentos da existência.

    Cada verso é um suspiro de dor e delicadeza, onde a melancolia dança com a inspiração, e o caos interior se transforma em arte viva. É como se teu coração escrevesse com febre e sonho, transbordando em palavras aquilo que não cabe mais no peito.

    É mágico perceber que tudo isso nasceu de uma simples caneta… tão poderosa quanto tuas emoções.

    Parabéns, és poetisa!
    Ricardo

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