Os céus de novembro se abrem aos meus olhos,
Como um sonho que se despertou em mim,
Lembrando-me quem eu sou
E tudo aquilo que constituiu isso .
Como a força de um gigante
Que se levanta de um adormecimento
Em mim flamula
A efipania da vida
Que se espalhar por meus olhos
E invade um coração
Há muito tempo dormente .
Sim, sou eu
Quem escreve
Vive e sonha
Nesse carrossel indomável
E imprevisível
Que é a vida
A mais louca aventura humana.