Quero chorar toda a poesia
Que arde em meus olhos
Nascida de um sonho distante
E que sobrevive nesta dura realidade de pedra.
Quero sonhar de olhos abertos
Soltar minha mente
Em uma ilusão vivente
Que me desperta todas as manhãs.
Quero o cheiro da chuva
E todo o fôlego trôpego
Que posso dar em meus dias
Que se abrem sobre mim
E que mal posso descrever
Apenas nos calafrios líricos
Que me percorrem.
Apenas ir e deixar viver
Tudo isso ao meu entorno
Como se fosse a primeira vez.
Os anjos brincam ao meu redor
Em passos de tartaruga
Ah, tão somente eu poderia descrever isso
Viver sem um pingo de discernimento
E ser feliz ao amanhecer
De um verso ardente
Que se prolonga a cada centésimo.
Um carrossel em fagulha.
Um universo que nasce em um banco
Para tão logo ir,
De uma forma heráldica
E que jamais se descreve.
Não, jamais.
Uma resposta
Que poema maravilhoso, amiga!!! Te admiro muito, minha linda!!! ❤️❤️❤️❤️❤️