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Sonho trôpego

Quero chorar toda a poesia
Que arde em meus olhos
Nascida de um sonho distante
E que sobrevive nesta dura realidade de pedra.

Quero sonhar de olhos abertos
Soltar minha mente
Em uma ilusão vivente
Que me desperta todas as manhãs.

Quero o cheiro da chuva
E todo o fôlego trôpego
Que posso dar em meus dias
Que se abrem sobre mim
E que mal posso descrever
Apenas nos calafrios líricos
Que me percorrem.

Apenas ir e deixar viver
Tudo isso ao meu entorno
Como se fosse a primeira vez.

Os anjos brincam ao meu redor
Em passos de tartaruga
Ah, tão somente eu poderia descrever isso
Viver sem um pingo de discernimento
E ser feliz ao amanhecer
De um verso ardente
Que se prolonga a cada centésimo.
Um carrossel em fagulha.

Um universo que nasce em um banco
Para tão logo ir,
De uma forma heráldica
E que jamais se descreve.
Não, jamais.

Caroline Franciele

Caroline Franciele é uma alma apaixonada que transforma emoções em versos. Inspirada pelo amor, pela natureza e pelos mistérios da alma humana, suas palavras dançam entre a melancolia e a esperança. Com um estilo envolvente e sensível, ela escreve sobre encontros e despedidas, sonhos e saudades, capturando a essência do romantismo em cada estrofe. Seus poemas são um convite para sentir profundamente, reviver memórias e se perder na beleza das palavras. ✨📖💖

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