Queria soltar meus cabelos,
Em uma noite de luar sem fim.
Mas, enquanto estão em elos,
Contento-me eu com este ínterim.
Queria tirar meus sapatos,
Na avenida, sem pudor.
Mas, enquanto pisamos em gatos,
Terei que me contentar com esta dor.
Queria gritar aos ventos
Todo o meu amor.
Mas, enquanto me especulam com olhares atentos,
Deixarei- me consumir neste ardor.
Queria rir feito uma louca
Toda a minha raiva e furor.
Mas, enquanto a censura me rouca,
Terei que simular falso esplendor.
Queria eu poder querer
Meus fiéis desejos, ascender,
Mas, enquanto não podemos
Contento-me eu em “mas” rimamos.
Respostas de 13
Adorei o poema e o blog, amiga!! Tudo é lindo, como você!!! 💗❤💗❤💗❤💗
Boa noite! Agradeço muito a sua atenciosidade e leitura. Grandes abraços!
Intrigante … gostei! Você está de parabéns pelo poema e pela arte visual!
Boa noite, cara Inês. Fico tremendamente lisonjeada pelas palavras. Muito obrigada pela visita e pela leitura. Grandes abraços!
Que lindo poema! Mesmo com tanto, “mas” ainda bem que podemos deixar registrados nosso ilimitados pensamentos e sonhos.
Que lindooooo! Nossa, tô amando.
Bom dia ! Fico extremamente feliz que esteja gostando da página. Em breve, teremos mais novidades. Abraços!
Parabéns!
Muito obrigada!
Lindo poema parabéns minha querida
Felicito-me muito com as suas palavras! Obrigada pela visita ao portal. Abraços!
Parabéns! Belíssimo!
O contexto traduz o desejo da vida despojada
das amarras de preconceitos vãos. Maravilha pura,
Caroline.
Meu carinho e meus aplausos.